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Consultoria e Internacionalização
BCI, IPEX e União dos Exportadores da CPLP apoiam internacionalização
Mercado da lusofonia
Empresas moçambicanas já dispõem de facilidades para exportarem os seus produtos e serviços aos mercados da Comunidade dos Países de Lígua Portuguesa. O acordo, que possibilita a internacionalização das empresas, foi rubricado recentemente entre o Banco Comercial e de Investimentos (BCI), a União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (UE-CPLP) e Instituto para a Promoção de Exportações (IPEX).
A iniciativa pretende assegurar o acesso a todos os meios possíveis para que as empresas moçambicanas, incluindo as Micro, Pequenas e Médias, possam estender os seus mercados a todos os países da CPLP, onde vivem mais de 250 milhões de potenciais consumidores. O acordo que materializa o apoio à internacionalização das empresas nacionais foi rubricado em Marracuene, durante a Feira Internacional de Maputo, que encerrou Domingo último.
As facilidades, segundo o Presidente da Comissão Executiva do BCI, Paulo Sousa, consistirão no aconselhamento directo às empresas em projectos direccionados à exportação, ao investimento e, ou à internacionalização dos negócios; divulgação dos sistemas de incentivo à exportação; identificação de parceiros de negócios; pesquisa e selecção de fornecedores; elaboração de estudos de mercado e plano de negócios; apoio e acompanhamento em processos de lançamento de empresas no exterior; apoio à promoção e apresentação do portefólio de produtos e serviços no exterior.
Fonte: Jornal O País
Max Tonela anuncia linha de crédito de 13 milhões de dólares para Pequenas e Médias Empresas
Acesso ao financimento no país
O ministro da Indústria e Comércio anunciou, numa reunião com empresários em Pemba, província de Cabo Delgado, a existência de uma linha de financiamento para Pequenas e Médias Empresas (PME) moçambicanas, num montante de 13 milhões de dólares americanos.
O financiamento às empresas interessadas é feito através do Fundo Empresarial de Cooperação Portuguesa (FECOP), uma linha de crédito virada para as PME e que resulta da cooperação entre Moçambique e Portugal, cujas taxas de juro não são superiores a 12%.
“Existe uma linha de crédito especial de financiamento português, através do FECOP, com garantias de crédito e bonificação para os sectores da indústria, comércio, serviços e turismo, que se encontra disponível nos bancos Bim, Bci, Moza Banco e Banco Único”, explicou Max Tonela aos empresários.
Fonte: Jornal O País
Perspectivas económicas mundiais
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou, ontem, nas perspectivas económicas mundiais, que Moçambique vai crescer economicamente menos este ano: cerca de 7 por cento, naquele que será o desempenho mais baixo desde a crise financeira mundial de 2009. No entanto, o mesmo documento apresentado ontem, em Washington, com o título “Ajustando à descida do preço das matérias-primas”, sublinha que a economia nacional deverá recuperar para 8,2% no próximo ano e conhecer um crescimento exponencial de 17,6% em 2020, quando as exportações de gás natural começarem.
A par de Moçambique, quiçá pior, está o abrandamento da economia de Angola, que este ano se ficará pelos 3,5%, e só deverá crescer 5,2% em 2020. Tais perspectivas mostram, de acordo com os analistas do FMI, que a descida dos preços do petróleo e consequente impacto nas receitas fiscais angolanas terá efeitos prolongados no desenvolvimento económico do país.
O abrandamento económico é, todavia, transversal ao continente africano, e com particular expressão na região subsariana, de acordo com o mesmo documento. “O crescimento na África subsariana deve abrandar de 5% em 2014 para 3,8% este ano, uma revisão de 0,7 pontos percentuais face à previsão de Abril”, escrevem os economias do FMI, que consideram que o abrandamento é essencialmente devido “às repercussões da queda dos preços das matérias-primas, particularmente do petróleo, bem como a procura menos intensa da China - o maior parceiro comercial da África subsariana - e o ‘aperto’ nas condições financeiras globais para as economias de mercado de fronteira”.
Fonte:Jornal o País